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sonhar que estava jogando bingo,Participe da Transmissão ao Vivo em Tempo Real com a Hostess Bonita, Aproveitando Jogos de Cartas Populares Online que Garantem Diversão e Desafios Constantes..A faixa da Portela foi gravada com andamento de 142 bpm. Interpretada por Gilsinho, a obra retrata o mito Guajupiá, uma "terra sem males", fazendo analogia à região do Rio de Janeiro quando habitada pelos índios tupinambás, antes da chegada dos portugueses. A letra do samba está em primeira pessoa, como se fosse narrado por um espírito indígena ancestral. Os primeiros versos da obra abordam o mito da origem de Guajupiá, quando Deus Monã causou um dilúvio para acabar com a maldade humana ("Clamei aos céus / A chama da maldade apagou / E num dilúvio a Terra ele banhou / Lavando as mazelas com perdão"). Monã fez arder com fogo todos os homens considerados impuros. Irim-Magé foi o único homem considerado digno, recebendo a tarefa de repovoar o mundo. Um novo mundo é criado por Monã e povoado pelos filhos de Irim-Magé e sua esposa ("Fim da escuridão / Já não existe a ira de Monã / No ventre há vida, novo amanhã / Irim Magé já pode ser feliz"). Entre os muitos descendentes de Irim-Magé está Mairamuãna, que se tornaria um profeta, com poderes transformadores compatíveis aos de um deus ("Transforma a dor na alegria de poder mudar o mundo / Mairamuãna tem a chave do futuro pra nossa tribo lutar e cantar"). Segundo a carnavalesca Márcia Lage, Mairamuãna "instaurou as práticas sagradas, determinou as regras da organização social das tribos e a forma de distribuir o governo entre eles, além de impor severas penalidades para aqueles que não cumprissem as regras sociais". O refrão central do samba trata dos índios tupinambás que habitavam o entorno da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Os índios viviam em harmonia com o meio ambiente e entre seus hábitos diários, produziam itens essenciais como arcos e flechas. O refrão começa com um brado indígena e uma saudação à Oxóssi, orixá ligado à caça e às florestas, e também padroeiro do Rio e da bateria da Portela ("Auê, auê, a voz da mata, okê okê arô / Se Guanabara é resistência / O índio é arco, é flecha, é essência"). A segunda parte do samba remonta aos ''kariokás''. O significado do topônimo é controverso mas, no samba, remete aos habitantes das aldeias tupinambás que margeavam o Rio Carioca. Os eventos tupinambás tinham cunho ritualístico. Nas festas e demais cerimônias, bebia-se o cauim ("Ao proteger ''karióka'' / Reúno a maloca na beira da rede / Cauim pra festejar... purificar"). A seguir, o samba cita as armas de guerra dos indígenas ("Borduna, tacape e ajaré") apontando que "índio pede paz, mas é de guerra". O trecho "Nossa aldeia é sem partido ou facção / Não tem bispo, nem se curva a capitão" aponta que os nativos desconheciam governos e hierarquias externas ao seu ambiente. Também remete à catequização dos indígenas pelos jesuítas e à perseguição e genocídio indígena por parte dos capitães do mato. O trecho também é uma mensagem indireta ao então prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (bispo da Igreja Universal do Reino de Deus) e ao então presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (capitão reformado do Exército Brasileiro). Com os castigos de Monã e a recriação do mundo, os Tupinambás aprenderam a respeitar a natureza e a conviver em paz ("Quando a vida nos ensina, não devemos mais errar / Com a ira de Monã, aprendi a respeitar a natureza, o bem viver / Pro imenso azul do céu nunca mais escurecer"). O refrão principal do samba exalta o índio e a Portela; faz referência à música "Portela na Avenida", de Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte; e cita o bairro da escola, Madureira, tratado como o Guajupiá dos portelenses ("Índio é Tupinambá / Índio tem alma guerreira / Hoje o meu Guajupiá é Madureira / Voa águia na floresta / Salve o samba, salve ela / Índio é dono desse chão / Índio é filho da Portela"). Para Valtinho Botafogo, um dos compositores do samba, "o portelense é apaixonado por sua escola, por seu lugar e faz de Madureira um Guajupiá, sua terra sem males. O índio se torna mais um filho da águia, um filho apaixonado da Portela, que é o Guajupiá do samba e traz o índio como protagonista de uma história de sabedoria, lições, aprendizados, amor, paz e pureza".,Ele se apresenta em grupos musicais tradicionais e clássicos, pop, jazz ou rock. Antes de sua fugida, ensinou composição no Instituto Nacional de Música do Afeganistão, trabalhando também no rádio e na televisão afegã (RTA)..
sonhar que estava jogando bingo,Participe da Transmissão ao Vivo em Tempo Real com a Hostess Bonita, Aproveitando Jogos de Cartas Populares Online que Garantem Diversão e Desafios Constantes..A faixa da Portela foi gravada com andamento de 142 bpm. Interpretada por Gilsinho, a obra retrata o mito Guajupiá, uma "terra sem males", fazendo analogia à região do Rio de Janeiro quando habitada pelos índios tupinambás, antes da chegada dos portugueses. A letra do samba está em primeira pessoa, como se fosse narrado por um espírito indígena ancestral. Os primeiros versos da obra abordam o mito da origem de Guajupiá, quando Deus Monã causou um dilúvio para acabar com a maldade humana ("Clamei aos céus / A chama da maldade apagou / E num dilúvio a Terra ele banhou / Lavando as mazelas com perdão"). Monã fez arder com fogo todos os homens considerados impuros. Irim-Magé foi o único homem considerado digno, recebendo a tarefa de repovoar o mundo. Um novo mundo é criado por Monã e povoado pelos filhos de Irim-Magé e sua esposa ("Fim da escuridão / Já não existe a ira de Monã / No ventre há vida, novo amanhã / Irim Magé já pode ser feliz"). Entre os muitos descendentes de Irim-Magé está Mairamuãna, que se tornaria um profeta, com poderes transformadores compatíveis aos de um deus ("Transforma a dor na alegria de poder mudar o mundo / Mairamuãna tem a chave do futuro pra nossa tribo lutar e cantar"). Segundo a carnavalesca Márcia Lage, Mairamuãna "instaurou as práticas sagradas, determinou as regras da organização social das tribos e a forma de distribuir o governo entre eles, além de impor severas penalidades para aqueles que não cumprissem as regras sociais". O refrão central do samba trata dos índios tupinambás que habitavam o entorno da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Os índios viviam em harmonia com o meio ambiente e entre seus hábitos diários, produziam itens essenciais como arcos e flechas. O refrão começa com um brado indígena e uma saudação à Oxóssi, orixá ligado à caça e às florestas, e também padroeiro do Rio e da bateria da Portela ("Auê, auê, a voz da mata, okê okê arô / Se Guanabara é resistência / O índio é arco, é flecha, é essência"). A segunda parte do samba remonta aos ''kariokás''. O significado do topônimo é controverso mas, no samba, remete aos habitantes das aldeias tupinambás que margeavam o Rio Carioca. Os eventos tupinambás tinham cunho ritualístico. Nas festas e demais cerimônias, bebia-se o cauim ("Ao proteger ''karióka'' / Reúno a maloca na beira da rede / Cauim pra festejar... purificar"). A seguir, o samba cita as armas de guerra dos indígenas ("Borduna, tacape e ajaré") apontando que "índio pede paz, mas é de guerra". O trecho "Nossa aldeia é sem partido ou facção / Não tem bispo, nem se curva a capitão" aponta que os nativos desconheciam governos e hierarquias externas ao seu ambiente. Também remete à catequização dos indígenas pelos jesuítas e à perseguição e genocídio indígena por parte dos capitães do mato. O trecho também é uma mensagem indireta ao então prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (bispo da Igreja Universal do Reino de Deus) e ao então presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (capitão reformado do Exército Brasileiro). Com os castigos de Monã e a recriação do mundo, os Tupinambás aprenderam a respeitar a natureza e a conviver em paz ("Quando a vida nos ensina, não devemos mais errar / Com a ira de Monã, aprendi a respeitar a natureza, o bem viver / Pro imenso azul do céu nunca mais escurecer"). O refrão principal do samba exalta o índio e a Portela; faz referência à música "Portela na Avenida", de Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte; e cita o bairro da escola, Madureira, tratado como o Guajupiá dos portelenses ("Índio é Tupinambá / Índio tem alma guerreira / Hoje o meu Guajupiá é Madureira / Voa águia na floresta / Salve o samba, salve ela / Índio é dono desse chão / Índio é filho da Portela"). Para Valtinho Botafogo, um dos compositores do samba, "o portelense é apaixonado por sua escola, por seu lugar e faz de Madureira um Guajupiá, sua terra sem males. O índio se torna mais um filho da águia, um filho apaixonado da Portela, que é o Guajupiá do samba e traz o índio como protagonista de uma história de sabedoria, lições, aprendizados, amor, paz e pureza".,Ele se apresenta em grupos musicais tradicionais e clássicos, pop, jazz ou rock. Antes de sua fugida, ensinou composição no Instituto Nacional de Música do Afeganistão, trabalhando também no rádio e na televisão afegã (RTA)..